domingo, 21 de novembro de 2010

Laboratório de Matemática

COOPERAÇÃO...
            A organização da cooperação exige de seus atores uma comunicação de interesses, de objetivos, a respeito do qual precisam falar, argumentar e decidir. Nesse processo de interlocução de saberes de cada associado acontece a educação. Há, portanto, uma estreita relação entre esses dois fenômenos: na prática cooperativa, para além de seus propósitos e interesses específicos, produz-se conhecimento, aprendizagem, educação; na prática educativa, como um processo complexo de relações humanas, produz-se cooperação. Assim, as práticas cooperativas na escola podem constituir-se em privilegiados "espaços pedagógicos", através dos quais os seus sujeitos tomam consciência das diferentes dimensões da vida social.
A cooperação é tão importante que constitui, na verdade, um poder, o poder que capacita a transformação de uma realidade.
Atualmente, ser capaz de se relacionar de modo cooperativo é uma exigência crescente, é tarefa de todo o profissional que trabalha em grupos contribuir com o desenvolvimento desta condição e interação entre os sujeitos.
Para que ocorra uma boa convivência em sociedade, todos nós precisamos exercitar mais as nossas habilidades de relacionamentos, resgatando dos nossos alunos os valores morais já quase esquecidos, como: paciência, tolerância, compreensão, cooperação... Para isso, deve existir o respeito mútuo entre os indivíduos para que se consiga o desenvolvimento de relação de cooperação.
A cooperação é o conjunto das interações entre indivíduos iguais (por oposição ao conformismo compulsório) e diferenciados (em contraposição às interações entre superiores e inferiores). Sociologicamente, a cooperação organizou-se em correlação com a divisão do trabalho social e com a diferenciação psicológica dos indivíduos que dela resultou. (PIAGET, 1998).
No trabalho em grupo sempre surgem opiniões contrarias, o que é muito importante, pois é necessário que haja o respeito à opinião e as diferenças de cada um. Cabe ao professor saber trabalhar a melhor maneira possível, para que haja a cooperação entre os alunos.
Portanto na experiência e na capacidade dos professores estão os principais recursos que as novas gerações necessitam para aprender a dar valor à cooperação e a solidariedade.
O meu projeto sobre “A influência da mídia na educação”, está de acordo com o texto de Piaget, pois as atividades propostas no trabalho exigirão dos alunos muita tolerância, paciência e cooperação.
                                                                                                                                                             Miriam

sábado, 20 de novembro de 2010

Projeto: "A influência da mídia na educação"

SUBTEMA: Construção do Laboratório de Matemática
PROFESSORA: Miriam Cristina Bleich Muller
PÚBLICO ALVO: alunos do Ensino Fundamental – anos finais da Escola de Educação Básica “Regente Feijó” – Lontras SC.

INTRODUÇÃO

              Na sociedade do conhecimento e da comunicação de massas em que vivemos, a mídia tornou-se instrumento indispensável do processo educativo. O emprego dos órgãos de comunicação social pode contribuir nos processos pedagógicos, por meio da difusão de conteúdos cívicos e éticos, complementando a educação formal e não-formal.
             A mídia deve adotar uma postura favorável à não-violência e o respeito aos direitos humanos, não só pela força da lei, mas também pelo seu engajamento na melhoria da qualidade de vida da população. As novas tecnologias utilizadas na área da comunicação e informação devem ter um papel cada vez mais relevante no processo de educação.

JUSTIFICATIVA

           Aprender Matemática, dentre outras finalidades trata-se principalmente do desenvolvimento do raciocínio lógico, da estimulação do pensamento independente da criatividade e da capacidade de resolver problemas. Porém, atualmente o que se percebe é um baixo rendimento dos alunos para estas finalidades. Diante disto, faz-se necessário criar estratégias que despertam o gosto pela Matemática.
            A falta de materiais específicos e de um local apropriado, onde o aluno possa trabalhar os conceitos matemáticos, tem dificultando o trabalho com a disciplina, colaborando para os altos índices de não-aprendizagem, pois os alunos não conseguem assimilar as situações-problema por não terem a oportunidade de vivenciar tais situações.
            Nos últimos anos têm aumentado consideralvemente os espaços de debate sobre o uso das novas tecnologias como ferramenta útil no processo ensino aprendizagem. Percebe-se ainda que nem sempres estas questões são devidamente amadurecidas no meio dos profissionais da educação.
           Para acompanhar a evolução tecnológica que a cada dia se expande, é importante que nós educadores mudemos nossa maneira de ensinar Matemática, que é vista pela maioria das crianças, jovens e adultos como um “terror”, a “coisa mais difícil de aprender”.
            Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), direcionados ao ensino da Matemática, já icluem como um dos Objetivos do Ensino Fundamental a necessidade dos alunos serem capazes de “saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos”. Nesse sentido, apontam algumas possibilidades de uso das novas tecnologias em salas de aula. Isso reforça, ainda que teoricamente, o tema “novas tecnologias” como assunto presente na estrutura e nas diretrizes educacionais do ensino brasileiro.
          É importante que as situações-problema sejam construídas e resolvidas a partir delas próprias, buscando-se reconhecer que muitas vezes a mesma operação relaciona-se a problemas diferentes, sendo que um único problema pode ser resolvido com várias operações.
          A Matemática pode ser aprendida por qualquer aluno, desde que esta possa criar e expor seus pensamentos, tendo o professor que dar tal oportunidade criando um ambiente de manipulação, investigação e formação de hipóteses a fim de que o aluno seja o construtor de seus próprios conceitos.
          Surge, então, a necessidade de a escola criar um local onde possa ser trabalhada e ensinada a Matemática: o laboratório de Matemática.
           O laboratório matemático é caracterizado por atividades experimentais, realizadas pelo aluno e pelo professor, com o intuito de construir conceitos, levando questões a serem discutidas, relacionando conteúdos escolares com atividades vivenciadas no cotidiano, onde o aluno desenvolve a sua própria linguagem relacionada a sua compreensão, interpretando e realmente apreendendo a realidade Matemática.
           O espaço do laboratório deve ser marcado por um ambiente cooperativo e estimulante para o desenvolvimento do aluno e para que se promova a interação entre os diversos significados que são aprendidos.
           A sala destinada ao laboratório deverá ser composta de estantes, quadro de giz, mesas e cadeiras, junto a uma série de materiais pedagógicos como jogos, tangran, que serão utilizados no decorrer do ano letivo.

OBJETIVO GERAL

           Construir conhecimento matemático, através da utilização de recursos didáticos e práticas de atividades lúdicas que propiciem o desenvolvimento de técnicas intelectuais e sobre tudo de relações sociais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Estimular o prazer pela Matemática.
• Estimular o aluno a pensar ativamente.
• Demonstrar concretamente conceitos e teoremas matemáticos.
• Construir raciocínio lógico e dedutivo.
• Explorar formas geométricas e suas dimensões.
• Estimular a atenção e a concentração.
• Promover a interação entre os alunos.

METODOLOGIA

A criação de um laboratório de matemática na escola se dará da seguinte forma:
• Utilizar material disponível na escola (computadores, Internet, data-show, retro-projetor, softwares).
• Realizar experimentos constantes nos livros didáticos disponíveis na escola;
• Oportunizar aos alunos da escola o uso de softwares abertos (freeware) disponíveis na Internet.
• Trabalhar o uso do computador e da Internet como ferramenta de ensino e de aprendizagem da matemática.
• Confecionar materiais pedagógicos e jogos com os alunos para o ensino dos conteúdos.

AVALIAÇÃO

            A avaliação deste projeto deve ser feita continuamente, por toda a comunidade escolar. Deve atender às necessidades específicas da Matemática, dos currículos, da Escola e em cada momento concreto da evolução da sistema educativo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Ministério de Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. Brasília, 1997.

DELORS, Jaques. Educação um tesouro a descobrir. Relatório da Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI. 3ª ed. - S. Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO,1999

KINCHELOE, Joel L. A formação do professor como compromisso político. Mapeando o pós-moderno. Porto alegre: Artes Médicas, 1997

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, Resolução 332, do CCEP, de 16 de março de1992

TARDIF, Saberes docentes e formação profissional. 5ªed. Tradução:Francisco Pereira. Petrópolis,RJ: Editora Vozes, 2005

VARIZO, Zaíra da Cunha Melo . Laboratório de educação matemática. Uma experiência, um desafio. In: Revista de Extensão Universitária –UFG Ano I nº 2, 1997 p: 35-46

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Mídias X Tecnologias X Educação

Utilizamos tantas tecnologias em nosso dia-a-dia, que muitas vezes nem nos damos conta do quanto estão presentes e facilitando nossa vida.
Portanto,  o impacto social causado pela introdução da tecnologia de informação e comunicação (TIC) nos últimos anos, ocasionou intensas transformações nas principais intituições sociais.
As mídias e as tecnologias ainda não estão plenamente inseridas no dia a dia escolar, mas em um processo de desenvolvimento, em que ainda há muito que se fazer. A tecnologia está chegando à escola, mas só isso não resolve. É preciso uma mudança de cultura para que as instituições escolares se tornem inseridas na sociedade digital. E, os professores precisam se apropriar das tecnologias para então as incorporarem à prática pedagógica.
Afinal, as novas gerações já dominam as tecnologias, mas é preciso ajudar os alunos a aprender e pensar sobre o aprender, para que desenvolvam a autonomia sobre a própria aprendizagem daquilo que necessitam para viver e trabalhar na sociedade digital caracterizada por contínuas mudanças.
O caminho é preparar a escola como um todo, incluíndo a comunidade escolar e seu entorno, assim como as famílias para que possam entender e participar do esforço de transformação da escola e de sua integração à sociedade digital.

Cursando Proinfo 40 horas

Olá.... sou Professora Miriam, estou fazendo o curso: Introdução à Educação Digital de 40 horas, oferecido pelo MEC  e realizado pelas Professoras Neusa e Meiri do NTE de Ibirama.